Origem na Terra (400 mil A.C. – 100 mil A.C.)
A invasão humana teve início, provavelmente, entre 160 e 135 mil anos
atrás, quando caçadores-coletores partiram da região onde se encontram
os atuais países do Quênia, Etiópia e Sudão.
É possível identificar halogrupos vindos de um único DNA mitocondrial, de uma mulher africana.
Ela é chamada de Eva.
O grupo portando o halogrupo L0 dirigiu-se para o extremo sul africano.
O grupo portando o halogrupo L1 partiu em direção ao atual Congo, na África ocidental.
Outro grupo dirigiu-se a península de Bal el Mandeb portando o halogrupo L1 também.
Bem, este último grupo foi atingido pelo grande resfriamento do planeta a
cerca de 90 mil anos atrás. Este resfriamento tornou a região do Saara
em deserto, assim como toda a faixa de terra nesta região do globo.
Entre 85 e 75 mil anos, o halogrupo L3 atravessou o estreito de Bal el
Mandeb, chegando a Arábia e enfrentando os Homo Erectus que habitavam a
região.
Cerca de 45 mil anos, estava presente o homem de Cro-Magnon na região da
atual Europa. Este homem tinha estatura mais alta que os outros homens
(entre 1,8 e 2 metros de altura), corpos mais fortes e capacidade em
representar a sua religião, crença e hábitos de forma eficiente através
de desenhos e esculturas.
Fig 3: Crânio de um Cro-Magno descoberto em 1868 e reconstrução realista de como foi este ancestral europeu.
Mistério
para os estudiosos é como surgiu e como desapareceu este homem. Porém
muitos europeus ainda apresentam DNA deste grupo, diferente do que
afirmam alguns estudiosos de que o homem moderno é herança total do
Cro-Magnon.
Pré-história (aparecimento do homem moderno até 4000 A.C.)
Bem, a relação do homem com o divino ou com alguma religião na
pré-história apenas pode ser especulada através de vestígios
arqueológicos, com interpretações de materiais que podem nos parecer não
concretos ou não reais.
Algo para nós pode parecer mágico, porém para outras sociedades este
mágico apenas é uma ilusão ou invento, enquanto para outras sociedades
pode este mágico ser algo que ocorre naturalmente.
Quando o homem começou a se relacionar , quando começou a criar
parcerias a ajuda mútua, quando começou a explorar sentimentos pelo
próximo, ele aprendeu a amar de alguma forma.
E este amor foi colocado em nossas almas.
Almas que também qualquer animal no universo pode ter.
Isto é conhecido pelos Ameríndios e por algumas culturas africanas como
humanidade, em um sentido amplo onde cada espécie reconhece a
humanidades dos seus, e o
Pajé da tribo reconhece a humanidade de todas as espécies.
Posteriormente também nos foi dado um Espírito.
Bem, os fósseis mais antigos do homem moderno datam de aproximadamente 130 mil anos e foram encontrados na África.
Fig.
4: Bisão pintado de forma magistral na caverna de Altamira na Espanha.
As pinturas nestas cavernas datam entre 16.500 A.C. à 12.000 A.C.,
significativamente pouco tempo se comparado com o surgimento do Homem na
face da Terra.
Com
certeza nesta época nossos ancestrais já visualizavam obras de arte
antigas para eles mesmos e que estão escondidas em algum lugar.
Até 12000 atrás, o homem era nômade, caçador, pescador e coletor de vegetais.
Comum é associar a Arte com a religião nesta época. As Artes rupestres
representavam a preocupação com a subsistência, por meio de desenhos
relatando a caça e a fertilidade.
Alguns ritos funerários encontrados nos mostram este amor, este respeito
pelo seu próximo já existente há muito tempo atrás: Na caverna de
Shanidar, no Iraque, foram encontrados dois cemitérios com cerca de
10.600 anos, onde um homem foi enterrado com uma linda coroa de flores.
Em La Ferrassie, na França, foram encontrados esqueletos de uma família
de Neandertais, com cerca de 50.000 anos composta de um homem adulto,
uma mulher adulta, uma criança de dez anos aproximadamente, uma criança
de 5 anos aproximadamente, uma criança de aproximadamente 3 anos e três
bebês recém-nascidos. Infelizmente estes ossos tinham também evidências
de mordidas, provavelmente canibalismo.
Do período Aurignaciano (provavelmente entre 43000 e 33000 A.C.) foram
encontrados na Europa e na Ásia estatuetas antropomórficas
(características ou aspectos humanos e animais, deuses ou elementos da
natureza), acreditam-se que com conotação mitológica e instrumentos
musicais, prova de que o homem já sabia ouvir e respeitar a natureza ao
seu redor.
Animismo
As primeiras crenças divinas eram formadas pelo animismo, crença em
deuses da natureza, como o Sol, a Lua, deuses da floresta e dos campos,
algo parecido ainda com algumas crenças africanas e de outras culturas
espalhadas pelo mundo, entre elas as culturas dos povos Ameríndios.
Era o conceito de que os elementos da natureza têm espírito, diferente
dos Orixás, que são ancestrais que têm poder sobre os elementos da
natureza.
E da mesma forma que algumas nações africanas tinham a concepção de que
seus antepassados viviam como orixás, também os romanos antigos
celebravam os seus antepassados, chamados de lares (deuses protetores da
família).
O animismo esteve presente nos primeiros cultos romanos, antes do
estabelecimento do panteão romano. Com a conquista da Grécia, estes
deuses se uniram aos deuses do panteão grego.
Da civilização do Vale do Indo (Povo da Idade do Bronze que habitavam a
região que se encontra entre o atual Afeganistão até o atual norte da
Índia), foram encontradas estatuetas e talismãs, dos quais em maior
número uma divindade com dois chifres e braceletes nos braços, cercada
por muitos animais.
Fig.
5: Faraó Aquenatão e sua família sendo assistidos pelo deus Áton, o deus
do sol. Este mesmo deus se tornou, em um curto momento, o único deus
egípcio, um deus que cuidava de todas as pessoas na face da terra, o
primeiro culto monoteísta registrado na história com um deus universal.
O politeísmo dessa região, ao misturar-se com a religião dos arianos
(religião que provavelmente influenciou ou foi influenciada pelas
religiões gregas, romanas e germânicas) levada a região por
conquistadores indo-europeus, deu origem a maioria das crenças da atual
Índia (ainda discute-se a respeito, sendo que alguns historiadores
acreditam que a migração dos indo-europeus para a Índia em nada
contribuiu para o desenvolvimento cultural e religioso do povo indiano).
Agricultura (12.000-6.000 A.C.)
Diante destas crenças e da sede humana por respostas, o caminho para a nossa iluminação estava traçado.
Só estava faltando conhecer o Deus criador.
Em um certo momento da história, o homem aprendeu que o pensamento
positivo, a fé e a esperança poderiam lhe favorecer e trazer algumas
vantagens, principalmente quando começou a se dedicar a agricultura.
A ciência agrícola foi nos dada, nos apresentada em um certo momento da história, quando deixamos de ser catadores para plantar nosso próprio alimento.
Existem grandes discussões a respeito da inicialização do homem nas
técnicas de agricultura quanto ao período exato em que estas técnicas
surgiram. Assim também como discussões sobre as vantagens ou
desvantagens deste costume.
Para muitos é impossível imaginar vida humana sem a agricultura. Para
outros, as técnicas agrícolas deram origem ao desmatamento, a
superpopulação, aos conflitos militares e as diferenças sociais.
Os primeiros agricultores surgiram no período Neolítico e usavam terras
próximas aos grandes rios, naturalmente fertilizadas e sem a necessidade
de desmatamentos.
Isto uniu os humanos em certas regiões do mundo.
Em contrapartida quanto mais grãos um homem produzisse, mais poder ele
teria sobre os que pouco produziram, agindo assim de forma egoísta.
Fig.
6: Sítio arqueológico em Muray, na região de Cusco, vale sagrado no
Perú. Estes terraços provavelmente foram laboratórios de cultivo dos
incas.
A monocultura realmente foi um grande passo no sentido egoísta do ser
humano. Desmatar cada vez mais, para se produzir muito mais de um mesmo
alimento, tendo o domínio sobre este alimento e compartilhando da forma
como o proprietário bem entendesse.
E um grande passo para o surgimento de religiões, monopólios divinos concedidos a alguns para que todos a sua volta pudessem seguir suas regras.
O fato de a agricultura ser dada no início em regiões próximas aos
grandes rios, que se enchiam em determinada época do ano e depois
recuava, oferecendo uma grande quantidade de terra boa para o plantio e
formando as primeiras comunidades, possibilitou o aparecimento das
primeiras civilizações conhecidas na história, como as que habitavam o
Crescente Fértil (onde surgiu a liderança por um patriarca) na
Mesopotâmia, o grande Nilo no Egito e os grandes Rios da Ásia. Nestes centros foram espalhadas as histórias da humanidade e suas aventuras, algumas destas histórias das quais conhecemos. Estas foram transmitidas por via oral até o surgimento da escrita, das quais algumas passaram a ser registradas.
E no vale do grande Nilo estão alguns dos sítios arqueológicos mais ricos do planeta.
Lá por exemplo foram encontrada, no sul do Egito, ruínas de uma cidade
com mais de 7000 anos de idade com cabanas, utensílios e grandes tumbas
(acredita-se que a agricultura tomou forma entre 12000 e 6000A.C.).
Lá se localizava Abidos, o maior centro religioso dos Egípcios antigos,
onde cultuavam a Osíris, deus vinculado a vegetação e a vida no além.
Osíris, segundo a mitologia egípcia, era filho da Terra e casado com
Ísis. Osíris e Ísis teriam ensinado ao homem as técnicas agrícolas.
Durante toda esta evolução agrícola o homem sabia da existência do divino.
Gobekli Tepe (96000 A.C.)
Apesar de a Mesopotâmia ser considerada como o berço das civilizações
modernas na região do Médio Oriente, um sítio arqueológico na atual
Turquia concentra vestígios de uma civilização organizada e avançada
habitando a região próxima ao Monte Ararat por volta de 9600 A.C.
Gobekli Tepe apresenta uma arquitetura sofisticada no que aparenta ser
um templo rodeado por pilares em formato de T, além de esculturas
representando animais (muitos deles inclusive não pertencem àquela
região) e esculturas alinhadas com algumas constelações como Taurus,
Orion e Plêiades.
O mais chocante foi a descoberta de corpos possivelmente decapitados e
uma pedra que aparenta descrever o choque de um meteoro com a Terra.
Muitos estudiosos acreditam que Gobekli Tepe seja o berço da religião e possivelmente da agricultura.
Fig.
7: Este é o templo mais antigo encontrado pelo homem na atualidade,
situado em Gobekli Tepe, Turquia, próximo ao monte Sinai.
Muito provavelmente a religião ariana se desenvolveu nesta região, sendo
assim inspiração para as religiões politeístas do mundo oriental
antigo.
Lá se encontra o templo mais antigo ainda de pé na face da terra.
Por volta de 8000 A.C. a cidade foi abandonada e soterrada deliberadamente por alguém.
Parece que há muita coisa escondida ainda debaixo de nossos pés.
Os Sumérios (5500-4000 A.C.)
Adoradores de vários deuses, com uma mitologia integrada a vários povos do mundo por muitos séculos, eram os Sumérios.
Por volta de 5500 A.C. e 4000 A.C. a região ao sul da Mesopotâmia (terra
entre rios) foi colonizada, formando a primeira grande civilização
documentada da história (posteriormente dominada pelos Babilônios, pelos
Assírios e pelos Persas).
Os sumérios criaram a contagem, sendo o número
doze muito importante
pois eles usavam as falanges dos dedos (menos o polegar) para fazer
contas. Este número se tornou muito importante para toda a civilização
humana.
Também criaram cidades com leis próprias e o carro sobre rodas.
Apesar de a região ser povoado à milhares de anos, a civilização Suméria
só tomou forma realmente no período de Uruqu entre 5300 e 4100 A.C. com o
surgimento da vida urbana na cidade que dá nome a este período.
Uruk se tornaria mais posteriormente Babilônia.
Fig. 8: Escavações em Uruk, o centro do mundo à 6 mil anos atrás.
Os sumérios assistiriam ainda ao primeiro império surgir na região
(Eannatum de Lagash por volta de 2500 A.C.) e a invasão pelos semitas
akkadianos. Os semitas eram formados por povos que falavam a língua
semítica e entre eles estavam os arameus, os assírios, os babilônios, os
hebreus, os fenícios e os caldeus.
Bem, a briga entre estes povos sem dúvidas vêm de milhares de anos
atrás, explicando assim a necessidade do povo Hebreu se tornar um reino
unido e forte.
A crença da religião Suméria era de que a criação do universo foi tida
quando Nammu (um abismo sem forma)enrolou-se sobre si mesmo iniciando
uma auto procriação, gerando os primeiros viventes An (deus do céu),
Antu (deusa da Terra) e Zuri (deus do equilíbrio entre as dimensões).
Como esta civilização tão antiga já tinha esta noção de dimensões e
universo, aí já é outra história.
O panteão Sumério é enorme, contendo deuses como El, An, Ishkur, Enki, Antu, Anlil entre outros.
Ninrode, bisneto de Noé que construiu a torre de babel era também um sumeriano.
Gostaria de destacar aqui a Epopeia de Gilgamesh, um poema da
Mesopotâmia que é a reunião de contos sumérios sobre o deus Gilgamesh,
datado provavelmente de 2000 A.C. e reunidos no século XVII AEC pelo rei
Assurbanípal.
Este conto relata a história de Utnapistim, que foi encarregado pelo
deus Enki para construir uma arca e colocar dentro a sua família, bebês
de animais e grãos para que fosse o preservador da vida, já que a terra
seria ferida por um dilúvio e todos os que não estivessem na arca seriam
mortos.
Assim como o texto Hebreu, esta história vinha sendo transmitida pelas
gerações de forma verbal, sendo escrita muito tempo depois de já
existirem.
Os Hebreus (2000 A.C.)
Um povo inteiro escolheu fazer pacto com Deus: os Israelitas.
O povo Hebreu (povo do outro lado do rio) também era um povo Semita,
assim como os árabes, os babilônicos, os assírios, os caldeus e os
fenícios, e acampava na região próxima à Suméria, na Terra da atual
Palestina, as margens do rio Jordão.
A origem do povo semita se confunde com a origem do povo Etíope. Alguns
historiadores afirmam que os semitas saíram da Etiópia para a região da
Suméria, enquanto outros afirmam que os semitas chegaram a Etiópia com o
rei Salomão.
A descoberta dos pergaminhos do Mar Morto em 1947 D.C. (farei postagens
das minhas pesquisas sobre isto mais abaixo) nos revelaram mais sobre o
povo hebreu.
Segundo relato bíblico, a origem do povo Hebreu está em Ur, onde moravam Terá e seu filho Abraão.
A primeira referência sobre os Hebreus documentada data de 1200 A.C. no
reinado do Faraó Merneptah. Nesta época um povo conhecido como
ismaelitas habitavam na região da atual Palestina (na bíblia, os
ismaelitas são os decendentes de Ismael, que compraram José filho de
Jacó e o venderam no Egito). Os próprios Hebreus se chamavam de
Israelitas.
Fig.
9: Ruínas da antiga Jericó, aparentemente a cidade mais antiga do mundo,
com estimativa de organização à 11.000 anos atrás. Jericó é conhecido
como Ārīḥā (perfumado) ou ainda Yareah (lua, ou deus da lua, ou casa do deus da lua).
Alguns estudiosos afirmam que Abraão chegou a Canaã por volta de 2000 A.C.
Outros afirmam que o povo Hebreu, fugindo da seca, tenha migrado para o
Egito por volta de 1750 A.C. e sendo libertados da escravidão Egípcia
por Moisés em 1250 A.C.
Em 1030 ou 1010 A.C. eles teriam o seu primeiro rei, Saul. Porém ele não reinou sobre toda Israel. Este feito ficou para Davi.
Após a morte do rei Salomão em 926 A.C., os Hebreus se dividiram,
tornando-se um reino mais fraco. Isto facilitou a captura deles pelos
Assírios em 772 A.C. e pelos Babilônios em 609 A.C.
Este com certeza foi o povo que mais soube aproveitar o divino para se sobressair em sua região.
O Crescente Fértil foi disputado ferozmente, dado o crescimento populacional na região e os grandes rios que o cercavam. Sendo assim, apenas um povo unido em seus ideais poderia sobressair dentre tantos povos.
Inicialmente a cidade de Jericó conseguiu este feito primeiro, mais tarde sendo tomada pelos Hebreus, que cansados de serem subjugados, aprenderam a importância em ter um Rei Sagrado e à usar a crença no divino para amedrontar e subjugar.
Inicialmente os Hebreus dividiam esta crença com os outros povos cananeus, idolatrando vários deuses com El, Baal e Asherah e a crença nas histórias sumérias da criação do mundo, daí a semelhança entre as histórias contidas no antigo testamento com as histórias sumérias.
As tentativas em tornar o monoteísmo oficial foram muitas: Ezequias quebrou ídolos e a serpente de bronze feita por Moisés (2 Reis 18, 4), Abrão confrontou seu pai, um fabricante de ídolos: "
Então Abrão retrucou: “Ouça com seus
ouvidos o que sua boca está falando. Se são apenas estatuas que não pode andar,
falar e nem se mover; por que te prostas
para adorá-las?" (Passagem do Torá), e Josias queimou os altares de baalins e as imagens do sol (2 Crônicas 34, 4) dentre outros.
A Babilônia (1900 A.C.)
O povo Babilônico, constituído de Amoritas oriundos do sul do deserto
árabe, foi conquistando aos poucos a região da Mesopotâmia. Porém o
império passou a ser chamado de Babilônia por causa da sua capital,
estabelecida na cidade de mesmo nome.
O imperador Hamurabi da Babilônia instituiu o primeiro código de conduta
conhecido na história. Uma estela de 2,13 metros que ficava exposta em
alguma das cidades da antiga Babilônia.
Os estudos da estela revelam que este povo estava mais evoluído do que o povos medievais da Europa do século V depois de Cristo.
As leis contidas nesta estela regiam o comércio, o matrimônio, a
agricultura, o empréstimo garantido, os castigos e continha a lei de
talião (olho por olho e dente por dente), que antecedia as leis de
Moisés, mas provavelmente foram concebidas de uma mesma fonte.
Nabucodonosor I foi o último imperador da Babilônia, que foi tomada
pelos Assírios, um povo guerreiro e com armas avançadas para as guerras
da época.
Este império Assírio chegou a tomar conta também do Egito e da
Palestina, porém foi sobrepujado pelos caldeus em 616 A.C. e após a
morte do rei Assírio teve erguida uma nova Babilônia.
Nabucodonosor II foi o imperador mais influente neste novo império. Ele
reconstruiu a Babilônia, os jardins suspensos e uma nova torre de babel.
Durante o seu império Babilônia se tornou o maior centro comercial e a
mais bela cidade da época.
Fig. 10: Ruínas da Babilônia, no atual Iraque.
Em 609 A.C., os Hebreus tiveram Judá invadida e em 598 A.C. foram obrigados a seguir como cativos para a Babilônia.
Os Persas (558 A.C.)
Império Iraniano de Alquemênida
Quando o povo Persa se sentiu oprimido pelas altas taxas de impostos
cobradas pelos Medos, em 558 A.C. Ciro II, o Grande, resolveu enfrentar
os Medos e tomar toda a região da Mesopotâmia.
Ciro respeitava as tradições e religiões dos seus conquistados, e
devolveu aos Hebreus a sua terra em Jerusalém em 538 A.C.(ver Esdras
1:1-11 e 6:3-5).
Fig. 11: Guerreiros Persas
Como contexto histórico, foi durante este reinado que Heródoto, grego conhecido por ser o “pai da
história”, visitou a África e escreveu um relato completo sobre o que
viu m seu Livro II sobre a História (veja mais em
https://books.google.com.br/books?id=5O8mDwAAQBAJ&pg=PT769&lpg=PT769&dq=grego+que+visitou+a+%C3%A1frica&source=bl&ots=2Ta5V2-Cmg&sig=MPAXLiEpRz8f7dSrGFB08DIkH-s&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjk6ObDhKHbAhUFgpAKHahVAo0Q6AEIQjAC#v=onepage&q=grego%20que%20visitou%20a%20%C3%A1frica&f=false
Neste livro Heródoto relata grande admiração pelas criações de algumas
regiões da África, em meio é claro de algumas críticas também.
Do povo Persa surgiu Zoroastro, que pregou a existência de um só Deus soberano e criador.
Zaratustra ou Zoroastro foi um profeta e poeta Persa nascido, provavelmente, no século VII A.C. Este profeta estava meditando quando um ser indescritível chamado Vohu Mano (A Boa Mente) o levou para um lugar onde se encontravam outros sete seres que o esperavam. Neste lugar, Boa Mente disse a Zoroastro que Deus criador queria compartilhar sua divindade com os seres que Ele havia criado, e que tudo o que nós humanos precisávamos poderia ser encontrado dentro de nós mesmos.
Descendem do Zoroatrismo a crença no paraíso, na ressurreição, medo do juízo final e vinda de um Messias.
Informações mais completas de como pode ter sido a influência para esta religião você encontrará em
https://ensaiosenotas.com/2018/11/02/zoroastrismo-o-louvor-ao-bem/
Os Helenos (336 A.C.)
A religião politeísta mais comentada e talvez a mais estudada é dos Helenos.
A Grécia antiga não era um país limitado por fronteiras. Assim as
crenças e as religiões de suas Cidade-estados se misturavam e não tinham
uma unidade.
A religião suméria tem uma grande porcentagem na constituição da religião Helênica.
Porém a maior influência grega foi a ilha de Creta nos períodos das civilizações Minóica e Micênica (idade do bronze).
O período da civilização minóica, aproximadamente no ano 2000 A.C.,
influenciou às crenças da civilização micênica, que por sua vez
influenciou o panteão grego.
Os
minóicos tinham uma religião matriarcal onde
cultuavam a deusa da fertilidade e a deusa dos animais e da colheita,
além de cultuarem o toro e cultivavam o mito do labirinto do minotauro.
Não se sabe ao certo como esta civilização acabou de uma hora para
outra, mas a teoria mais aceita é de que o grande vulcão Thera tenha
dizimado a ilha entre 1650 e 1450 A.C.
(também acredita-se que os
fatos narrados sobre as pragas do Egito no antigo testamento bíblico
tenham sido causados por este vulcão. Preste atenção: não se diz que
Deus não fez tudo o que foi narrado. Significa que o homem precisa de
elementos físicos para entender o que se passa a sua volta).
Quanto a civilização Micênica (quando os Indo-europeus tomaram a Ilha de
Creta), a quantidade de deuses aumentou, porém a mulher não perdeu o
seu valor para a religião ainda.
Isto até Apolo matar Píton e tomar conta do Oráculo, subjugando assim a feminilidade dentro da religião grega.
A Grécia demoraria mais um pouco para se tornar um império.
Alexandre, o grande, se tornou o rei da Macedônia por direito em 336 A.C. quando esta já dominava a Grécia Antiga.
Alexandre conquistou o império Persa, a Síria e o Egito, espalhando a
cultura Grega pelo mundo e incorporando as crenças de outros povos à
sua, quando deu início ao Helenismo.
Em meu blog oimaterial.blogspot.com mostro como, ainda assim, nenhum desses grandes povos serviu à um Deus que é Amor.